O estudo

Oras, mortificas-te, trabalhas em mil coisas de apostolado..., mas não estudas. - Não serves, então, se não mudas. O estudo, a formação profissional, seja qual for, é obrigação grave entre nós. Caminho, 334

Para um apóstolo moderno, uma hora de estudo é uma hora de oração.

Caminho, 335

Se tens de servir a Deus com a tua inteligência, para ti estudar é uma obrigação grave.

Caminho, 336

É necessário estudar... Mas não é suficiente.

Que se pode conseguir de quem se esfalfa para alimentar o seu egoísmo, ou de quem não persegue outro objetivo senão o de garantir a tranquilidade, para daqui a alguns anos?

É preciso estudar..., para ganhar o mundo e conquistá-lo para Deus. Então elevaremos o nível do nosso esforço, procurando que o trabalho realizado se converta em encontro com o Senhor, e sirva de base aos outros, aos que seguirão o nosso caminho...

- Deste modo, o estudo será oração.

Sulco, 526

Tens um cavalo de batalha que se chama estudo: propões-te mil vezes aproveitar o tempo e, no entanto, qualquer coisa te distrai. Às vezes, cansas-te de ti mesmo, pela pouca vontade que manifestas, embora todos os dias recomeces.

Experimentaste oferecer o teu estudo por intenções apostólicas concretas?

Sulco, 523

Convence-te: o teu apostolado consiste em difundir bondade, entusiasmo, generosidade, espírito de sacrifício, constância no trabalho, profundidade no estudo, amplitude na entrega, atualização, obediência absoluta e alegre à Igreja, caridade perfeita...

- Ninguém dá o que não tem.

Sulco, 927

Quando estudar se torne para ti uma encosta muito árdua, oferece a Jesus esse esforço. Dize-Lhe que continuas debruçado sobre os livros para que a tua ciência seja a arma com que combatas os seus inimigos e ganhes muitas almas para Ele... Então poderás ter a certeza de que o teu estudo leva caminho de converter-se em oração.

Sulco, 619

O ideal é, sobretudo, a realidade de um trabalho bem feito, a adequada preparação científica durante os anos da Universidade. Com esta base, há milhares de lugares no mundo que precisam de braços, que esperam por um trabalho pessoal, duro e sacrificado. A Universidade não deve formar homens que consumam egoisticamente as vantagens alcançadas através de seus estudos; deve prepará-los para uma tarefa de generosa ajuda ao próximo, de fraternidade cristã.

Entrevistas com Mons. Escrivá, 75