Padre, Padre, sou médico...
Bem.
...como aquele chinês tão simpático de que nos falava.
E sou cirurgião e ortopedista e vê-se cada miséria, Padre, cada miséria...!
E estamos com os doentes até aos últimos momentos.
Então, sabemos que enfrentamos um grande perigo, que é a rotina, a tibieza na atuação.
Padre..., como aproximar, nesses momentos, como levar a Deus os nossos doentes?
Que luzinha se poderá acender?
Tem presença de Deus.
Invoca a Mãe de Deus, como já o fazes.
Ontem estive com um doente, um doente a quem quero com todo o meu coração... de Padre, e compreendo o grande trabalho sa-cer-do-tal! que os médicos fazem; mas não fiques orgulhoso, porque todas as almas são almas sacerdotais, entendes?
Sim, Padre.
Deves exercer esse sacerdócio!
Quando lavares as mãos, quando vestires a bata, quando calçares as luvas, pensa em Deus, e pensa nesse sacerdócio real de que S. Pedro fala.
E tu, assim, não terás rotina; farás bem aos corpos e às almas. Vá!
Obrigado, Padre.