Eu cresci dentro da Igreja Católica, mas não era católico de fato. Conheci verdadeiramente Jesus e a Igreja por meio de um grupo de jovens, onde pude dar meus primeiros passos no crescimento e aprofundamento de minha fé. Apesar do relativo progresso alcançado, ainda sentia uma enorme dificuldade na busca da santidade, principalmente nas tarefas diárias, no cotidiano.

Assim, durante a faculdade tive a oportunidade de conhecer o Opus Dei, que, por meio dos ensinamentos de São Josemaria Escrivá, me mostrou que a santidade é para todos, que pode e deve ser vivida no cotidiano, no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres do cristão. Como faço o curso de Direito, área na qual pude perceber intensa ocorrência de corrupção e falta de virtudes, o que me trazia grandes conflitos internos, consegui, à luz dos ensinamentos de São Josemaria, redirecionar meu olhar para a minha vida acadêmica e profissional, passando a enxergar em cada pequena coisa do dia a dia uma oportunidade de ser melhor, uma oportunidade de ser santo!

Além desta nova perspectiva, a Obra também me possibilitou viver uma experiência incrível e única que é a Jornada Mundial da Juventude. A JMJ é esse grande encontro de jovens que, assim como eu, fazem a sua busca diária pela santidade, nas grandes e pequenas coisas do cotidiano.

Durante a viagem até Lisboa pude constatar que o verdadeiro católico possui uma alegria genuína, que é originada em Deus e que, somente por meio dEle alcançaremos a felicidade plena sendo verdadeiramente santos.

Toda minha caminhada de fé na Igreja Católica, seja no início da minha conversão, seja com o Opus Dei ou agora durante a JMJ, tem me mostrado uma verdade que desejo muito que todos os jovens possam conhecer: apesar do conflituoso mundo no qual nos encontramos, é possível ser jovem e feliz sem abandonar a busca pela sua santidade, que representa nosso maior tesouro.

Canísio Ignácio Lunkes Neto

22 anos