“Tudo pode e deve levar a Deus”

Urge difundir a luz da doutrina de Cristo. Entesoura formação, enche-te de clareza de idéias, de plenitude da mensagem cristã, para poderes depois transmiti-la aos outros. Não esperes umas iluminações de Deus, que Ele não tem por que dar-te, quando dispões de meios humanos concretos: o estudo, o trabalho. (Forja, 841)

O cristão deve ter fome de saber. Desde o cultivo dos saberes mais abstratos até às habilidades do artesão, tudo pode e deve levar a Deus. Porque não há tarefa humana que não seja santificável, que não seja motivo para a nossa própria santificação e oportunidade para colaborarmos com Deus na santificação dos que nos rodeiam. A luz dos seguidores de Jesus Cristo não deve permanecer no fundo do vale, mas no cume da montanha, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.

Trabalhar assim é oração. Estudar assim é oração. Investigar assim é oração. Não saímos nunca do mesmo: tudo é oração, tudo pode e deve levar-nos a Deus, alimentar esse convívio contínuo com Ele, da manhã até à noite. Todo o trabalho honrado pode ser oração; e todo o trabalho que for oração, é apostolado. Desse modo, a alma se enrijece numa unidade de vida simples e forte.

Vimos a realidade da vocação cristã, como o Senhor confiou em nós para levar almas à santidade, para aproximá-las dEle, para uni-las à Igreja e estender o reino de Deus a todos os corações. O Senhor nos quer entregues, fiéis, delicados, amorosos. Ele nos quer santos, muito seus.(É Cristo que passa, 10-11)

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