Um grito de liberdade

Mariano Fazio, vigário do Opus Dei na Argentina

Reproduzimos alguns parágrafos de um artigo de Mons. Mariano Fazio, publicado em El Liberal, de Santiago de Estero. Servindo-se de umas palavras de S. Josemaria, encoraja os cristãos a valorizar o tesouro da liberdade e a procurar que, nestes tempos conturbados, outros corações se inspirem.

S. Josemaria Escrivá diz “não direi que prego, mas que grito o meu amor à liberdade pessoal”(Amigos de Deus, 32). O Fundador do Opus Dei considera a liberdade como o valor humano mais elevado, entre outras razões porque sem liberdade não se pode amar. E a liberdade dá a cada um (e a cada uma) a oportunidade de aplicar o seu talento e criatividade na resolução dos graves problemas da nossa sociedade. É um grito que recusa o pensamento único e que afirma: estais chamados a dar um contributo irrepetível, depende de vós, podeis fazer coisas grandes com a vossa vida, coisas que vós, e unicamente vós, podeis fazer.

Liberdade, para quê? Podemos perguntar. Liberdade para servir, especialmente os que são escravos de carências materiais e de educação, os que não têm pão nem voz e que no horizonte apenas vislumbram um futuro obscuro. Liberdade para a justiça porque a justiça é liberdade para todos. Perante este desafio, Jesus pode ser o alicerce firme sobre o qual podemos edificar uma existência cheia de sentido e de felicidade. “Edificados em Cristo, firmes na Fé” anunciava o lema da JMJ de Madrid. Os jovens ajudam-nos a descobrir a luz nova da fé, essa luz especial que cada época nos pede.

Mariano Fazio, vigário do Opus Dei na Argentina, é autor do livro “Cooperadores de la Verdad”.