Nesse retrato de São Josemaria, tudo é sugestivo. Inmaculada Cuesta, sua autora, o pintou motivada por um pedido vindo do Congo.
Pode descrever-nos o processo interior que a levou a pintar este retrato do fundador do Opus Dei?
Minha admiração e carinho por São Josemaria me moveram a trabalhar artisticamente, já que é a minha maneira de expressão e agradecimento. Usei materiais atuais porque ele era jovial e audaz. Creio que assim se aproxima mais da ótica e linguagem contemporâneas.
Que traço você quis destacar?
Seu olhar e seus gestos, cheios de humanidade.
No que você se inspirou mais: em fotos, em recordações, em sua mensagem?
Penso que é uma síntese das três coisas, que para mim são inseparáveis. Enquanto pintava, não pensava em nada disso. A foto da qual me utilizei, serviu para eu adentrar a sua personalidade; pedi ajuda a D. Álvaro del Portillo.
Sob o ponto de vista artístico, quais são as características desta obra?
Trata-se de um fundo abstrato realizado em colagem e sobre ele o retrato a óleo.
Se o pedido não tivesse vindo do Congo, mas de um país da Europa, o retrato teria sido diferente?
Fiz o retrato que desejava e tive a sorte de encontrar quem o soubesse ver. A arte, se é arte, é universal, não tem fronteiras. Por isso, a considero um meio muito válido para a transmissão do espírito do Opus Dei e da figura do seu fundador.
Como você definiria sua obra artística?
Vivaz e sincera.