#JuneForFamilies

Neste ano mariano pelas famílias fazemos eco aos conselhos de São Josemaria através da #JuneForFamilies

No dia 26 de junho a Igreja celebra a festa de São Josemaria, que faleceu em 1975. Em sua canonização, São João Paulo II referiu-se a ele como “o santo da vida ordinária". Durante sua vida, São Josemaria dedicou boa parte do seu trabalho sacerdotal às famílias.

Com #JuneForFamilies, do dia 1º ao 30 de junho, oferecemos nas redes sociais conselhos de São Josemaria sobre namoro, noivado, amor matrimonial, vida familiar e educação dos filhos.

#JuneForFamilies quer ser um modo de unir-se à petição do Papa Francisco para 2015: rezar pelas famílias do mundo e pelo próximo sínodo da família.

Alguns recursos sobre os temas propostos:

Amor no casamento: veja o vídeo“Uma chance para ser feliz" no qual várias famílias da Inglaterra e Irlanda relatam como a fé, o Evangelho e os ensinamentos de São Josemaria lhes ajudam em suas vidas matrimoniais.

Educação dos filhos: artigos sobre a educação dos filhos.

Vida familiar: O Papa Francisco tem falado em suas catequeses muitos ensinamentos sobre a vida em família e a relação entre seus membros.

Estas são as frases de São Josemaria que propomos nas redes sociais:

Namoro:

1. O que é preciso para conseguir a felicidade não é uma vida cômoda, mas um coração enamorado. (São Josemaria, Sulco, n. 795)

2. Não o esqueças: o amor de Deus ordena melhor os nossos afetos, torna-os mais puros, sem diminuí-los. (São Josemaria, Sulco, n. 828)
3. Os namorados não sabem dizer adeus um ao outro: acompanham-se sempre. (São Josemaria, Sulco, n. 666)
4. O noivado deve ser uma ocasião para aprofundar o afeto e o conhecimento mútuo. E, como toda a escola de amor, deve estar inspirado não pela ânsia da posse, mas pelo espírito de entrega, de compreensão, de respeito, de delicadeza. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 105)
5. Matrimônio em experiência? Sabe bem pouco de amor quem fala assim! O amor é uma realidade mais segura, mais real, mais humana: algo que não se pode tratar como um produto comercial, que se experimenta e depois se aceita ou se joga fora, conforme o capricho, a comodidade ou o interesse. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 105)
6. Todos sabem por experiência, tanto como eu, que uma pessoa enamorada se entrega com toda a segurança, com uma sintonia maravilhosa, em que os corações pulsam num mesmo querer. (São Josemaria, Amigos de Deus, n. 220)
7. Que se queiram, que conversem, que se conheçam, que se respeitem mutuamente, como se cada um fosse um tesouro que pertence ao outro. Não se esqueçam que Deus Nosso Senhor está presente, que vos vê, que vos ouve. (São Josemaría, Caracas, 11-2-1975)

Amor matrimonial

1. Evitai a soberba, que é o maior inimigo da vossa vida conjugal. (São Josemaria, É Cristo que passa, 26).
2. Estás rindo porque te digo que tens “vocação matrimonial"? - Pois é verdade: isso mesmo, vocação. (São Josemaria, Caminho, n. 27)
3. O amor deve ser renovado dia a dia; e o amor se ganha com o sacrifício, com sorrisos, e com arte também. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 107).
4. As enxurradas das mágoas e das contrariedades não são capazes de afogar o verdadeiro amor: une mais o sacrifício generosamente partilhado. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 91)
5. Que procurem ser sempre jovens, que se guardem inteiramente um ao outro, que cheguem a se amar tanto que amem os defeitos do consorte. (São Josemaria, Valencia, 18-11-1972)
6. O segredo da felicidade conjugal está no quotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria escondida de chegarem ao lar; no trato afetuoso com os filhos; no trabalho de todos os dias, em que toda a família colabora; no bom-humor perante as dificuldades. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 91)
7. O amor é sacrifício. De modo que o casado tem que amar a sua esposa, e demonstrá-lo. Não sejam tacanhos! É preciso ser um pouco namorado a vida toda; e se não, não está bem. Voltar para casa cansado, fazendo cara feia... não está bem! A esposa de vocês precisa dos seus beijos, quando chegam; mas sem teatro, com naturalidade, com afeto (Lisboa, 1972).

8. É importante que os esposos adquiram o sentido claro da dignidade de sua vocação, sabendo que foram chamados por Deus para atingir também o amor divino através do amor humano. (São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 93)

Educação dos filhos

1. Que os vossos filhos vejam - não alimenteis ilusões, eles percebem tudo desde crianças e tudo julgam - que procurais viver de acordo com a vossa fé, que Deus não está apenas nos vossos lábios, que está nas vossas obras, que vos esforçais por ser sinceros e leais, que vos quereis e os quereis de verdade. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 28).

2. Não é caminho acertado para a educação a imposição autoritária e violenta. O ideal dos pais concretiza-se antes em chegarem a ser amigos dos filhos: amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consultam os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 27)
3. Convém escutá-los com atenção, esforçar-se por compreendê-los, saber reconhecer a parte de verdade - ou a verdade inteira - que possa haver em algumas de suas rebeldias. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 27).
4. É normal que os teus filhos também te façam sofrer um bocado. Então pegas o rebelde, vais passear com ele, convida-lo a tomar qualquer coisa e dizes-lhe: sabes que eu, quando tinha a tua idade, fiz sofrer os teus avós? Vê bem, fiz-lhes esta diabrura e outra, e eles perdoaram-me logo. Agora sinto tê-los feito sofrer: que pena! Ele entenderá, perceberá que és capaz de desculpá-lo, de amá-lo, com os seus defeitos. Também com os seus defeitos! Ir-se-á corrigindo, pouco a pouco (São Josemaria, Enxomil, Porto 31-10-1972).

5. Serve-me de eco: não é um sacrifício, para os pais, que Deus lhes peça os filhos; nem, para aqueles que o Senhor chama, é um sacrifício segui-Lo. Pelo contrário, é uma honra imensa, um orgulho grande e santo, uma prova de predileção, um carinho particularíssimo. (São Josemaria, Forja, n. 18)
6. Trata-os como gostarias que te tivessem tratado, quando tinhas a idade deles. Acima de tudo com uma confiança extrema. É melhor que te enganem uma vez, do que pensem que não gostas deles bastante, que não tens confiança neles. Deixa que te enganem uma vez por outra, não acontecerá nada! (São Josemaria, Enxomil, Porto 31-10-1972).

7. Não vos esqueçais de que, entre os esposos, há ocasiões em que não é possível evitar as rusgas. Não alterqueis nunca diante dos filhos: fá-los-íeis sofrer e pôr-se-iam de um dos lados, contribuindo talvez para aumentar inconscientemente a vossa desunião. Mas brigar, sempre que não seja muito freqüente, também é uma manifestação de amor, quase uma necessidade. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 26).

Vida familiar

1. Ao pensar nos lares cristãos, gosto de imaginá-los luminosos e alegres, como foi o da Sagrada Família. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 22)

2. A harmonia que reina entre os pais se transmite aos filhos, à família inteira e a todos os ambientes que a acompanham. Assim, em cada família autenticamente cristã, reproduz-se de algum modo o mistério da Igreja, escolhida por Deus e enviada como guia do mundo. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 30).


3. Temos que absorver esta lógica nova, que Deus inaugurou descendo à terra. Em Belém, ninguém reserva nada para si. Ali não se ouve falar da minha honra, nem do meu tempo, nem do meu trabalho, nem das minhas ideias, nem dos meus gostos. (São Josemaria, 14-2-1974)
4. Santificar o lar, dia a dia; criar, com o carinho, um autêntico ambiente de família. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 23)
5. Cada lar cristão deveria ser um remanso de serenidade em que, por cima das pequenas contrariedades diárias, se pudesse notar uma afeição profunda e sincera, uma tranqüilidade profunda, fruto de uma fé real e vivida. (São Josemaria, É Cristo que passa, n. 22)
6. Na simplicidade do teu trabalho habitual, nos detalhes monótonos de cada dia, tens que descobrir o segredo - para tantos escondido - da grandeza e da novidade: o Amor. (São Josemaria, Sulco, n. 489)