“Não sabia nada acerca do Opus Dei nem de seu Fundador. A primeira vez que ouvi falar foi em um meio de difusão calunioso. Não me convenceu e, curiosa como sou, comecei a investigar até que dei com São Josemaria e o seu livro Caminho.
Foi amor à primeira vista. Pensei que era justamente o que eu necessitava: sabedoria, espírito direto e concreto
Foi amor à primeira vista. Pensei que era justamente o que eu necessitava: sabedoria, espírito direto e concreto. Era exatamente o que eu tinha sentido falta toda a minha vida. Embora sempre tenha sido considerada uma mulher forte, também necessitava de proteção e de bom conselho.
Na minha vida houve momentos em que desejei chorar e São Josemaria diz em Caminho (n. 216) que chorar pode ser muito bom:
“Choras? - Não te envergonhes. Chora; sim, os homens também choram, como tu, na solidão e diante de Deus. - Durante a noite, diz o rei Davi, regarei de lágrimas o meu leito.Com essas lágrimas, ardentes e viris, podes purificar o teu passado e sobrenaturalizar a tua vida atual”.
Procurei e encontrei o centro do Opus Dei na Estônia e tornei-me cooperadora. Dessa maneira fui pouco a pouco chegando a Deus. Comecei a ir aos cursos de catequese para conhecer melhor a fé católica. Aprendi a rezar como ensina São Josemaria. Depressa compreendi que na vida espiritual não se pode avançar sem a orientação de um mestre. Recebi muita ajuda da direção espiritual.
Tive a alegria de visitar a Clínica da Universidade de Navarra. A medicina na Estônia é de bom nível técnico e sanitário, mas sofre de carências no aspecto ético, especialmente nos últimos dias da vida do doente. Estou muito agradecida a esses médicos: com a sua ajuda comecei a entender de outra maneira o valor da vida humana desde a concepção até o momento da morte.
Senti claramente que “fazia parte” do Opus Dei. Experimentei a sensação de ter chegado em casa
Em maio de 2013 fui a Roma em uma peregrinação de católicos da Estônia. No domingo, que era a comemoração de Pentecostes, celebrou-se a santa Missa na igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, onde repousam os restos mortais de São Josemaria. Senti claramente que “fazia parte” do Opus Dei. Experimentei a sensação de ter chegado em casa. Ao terminar a Missa, dirigi-me ao meu confessor e falei-lhe da minha decisão de unir a minha vida ao Opus Dei. Já o tinha considerado na Estônia, mas estou feliz por me ter decidido diante dos restos mortais de São Josemaria.
No dia seguinte, 20 de maio, celebrou-se a Missa na Basílica de São Pedro. Muitos estônios, eu entre eles, recebemos o sacramento da Confirmação. E depois, assisti a um encontro com o Prelado do Opus Dei».