Aqui esteve, depois da passagem dos Pireneus

Uma placa no Paço episcopal de Pamplona lembra o primeiro retiro de S. Josemaria depois da Passagem dos Pirenéus. Ali tem a sua origem um ponto de "Caminho": “Louco! - Bem te vi (julgavas-te só na capela episcopal) depor um beijo em cada cálice e em cada patena recém-consagrados; para que Ele o encontre, quando pela primeira vez "descer" a esses vasos eucarísticos”.

Uma placa no Paço episcopal de Pamplona lembra o primeiro retiro de S. Josemaria depois da Passagem dos Pirenéus

Capela do paço episcopal de Pamplona, onde S. Josemaria fez o primeiro retiro depois da passagem dos Pirenéus

No dia 11 de Dezembro de 1937, S. Josemaria, que tinha conseguido atravessar os Pireneus a pé, encontrava-se em San Sebastián. Dali foi a Zarautz, povoação costeira perto da capital de Guipuzcoa onde esteve com D. Marcelino Olaechea, bispo de Pamplona; este fez-lhe prometer que iria descansar uns dias no paço episcopal de Pamplona.

Chegou ali no dia 17 de dezembro à hora do café da manhã e disse a D. Marcelino que ia com a intenção de fazer um retiro espiritual.

Uma placa situada sobre a janela da capela do Paço comemora esses dias:

Placa comemorativa do primeiro retiro de S. Josemaria depois da passagem dos Pirenéus

“No mês de dezembro de 1937, depois de superar muitos sofrimentos e perigos durante a perseguição religiosa promovida nalgumas zonas do país, com a ajuda patente do Senhor e da sua Santíssima Mãe, S. Josemaria Escrivá de Balaguer esteve uns dias em retiro espiritual nesta Capela, acolhido pelo carinho paternal de D. Marcelino Olaechea, bispo de Pamplona. Nesses dias o Fundador do Opus Dei recebeu abundantes dons divinos que o conduziram a um transbordar de afetos para com a Sagrada Eucaristia, como o que menciona no ponto 438 de Caminho.

No citado ponto escreve: “Louco! - Bem te vi (julgavas-te só na capela episcopal) depor um beijo em cada cálice e em cada patena recém-consagrados; para que Ele o encontre, quando pela primeira vez "descer" a esses vasos eucarísticos”.

É que no dia 22 de dezembro, o Vigário tinha consagrado na capela do Paço os cálices que iam enviar aos sacerdotes castrenses. O Padre Josemaria verificou que ninguém andava por ali: “Fiquei uns momentos sozinho na capela, e depus um beijo em cada cálice e em cada patena, para que o meu Senhor o encontre pela primeira vez quando descer a estes vasos sagrados: Eram vinte e cinco”